Whindersson Nunes abriu o coração em entrevista ao podcast Inteligência Ltda., relembrando um momento de profunda reflexão sobre sua orientação sexual durante um período de tratamento psiquiátrico.

Após receber alta de uma internação, Whindersson estava sob os cuidados de um acompanhante terapêutico em casa. Foi a convivência com esse profissional que o levou a questionar seus sentimentos de forma inesperada.

“Eu fui pra casa e deixaram um acompanhante terapêutico comigo. Um cara de 1,90 m, lindo, e eu comecei a olhar esse cara diferente,” relatou Whindersson. “Eu estava na sala em casa e pensando: ‘Talvez seja esse o problema da minha vida. Eu sou gay’.”

O humorista explicou que o afeto e o carinho constantes que recebia do acompanhante o fizeram enxergar a situação por outro ângulo. Ele refletiu sobre a dificuldade que o homem tem em se abrir e receber cuidado.

“Foi a primeira vez que um homem cuidou de mim bem, com carinho, afeto. Homem é difícil de se abrir, a gente não se abre muito pra falar as coisas. Ele me tratando bem, acordando todo dia com o remédio na mão, eu olhava assim pra ele. Aí o cara reflete”, explicou.

Após três dias de convívio, Whindersson compartilhou seu desconforto com o próprio terapeuta, que o ajudou a buscar um novo tratamento, demonstrando a seriedade e a complexidade do seu processo de autoconhecimento.