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Holofote

Conheça a história de Luquinhas, voz por trás da música “Meio Alcoolizado”

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Ouvinte raiz da FM O Dia já ouviu, na programação da rádio, a música “Meio Alcoolizado”, do cantor Luquinhas. Natural de Vila Valqueire, no Rio de Janeiro, o artista de 29 anos é um dos novos nomes do pagode e lançou, recentemente, o audiovisual “Viaja no Pagode”.

Nos bastidores de sua passagem pela emissora como “Locutor Por Um Dia”, o cantor falou sobre sua história, carreira e muito mais em entrevista ao Holofote.

O nome de seu álbum, inclusive, tem a ver com a sua vida antes da música, já que, antes de se tornar Luquinhas, Lucas Martins Claro Neto fazia um curso – que não concluiu – para ser piloto de avião.

Holofote: Como a sua história na música começou?

Luquinhas: Eu era ritmista de escola de samba, sempre gostei muito de samba, de tocar, então a partir do momento que eu comecei a comprar alguns instrumentos pra poder aprender e tudo mais, eu entrei numa bateria de escola de samba e a partir disso eu me apaixonei. Depois que algumas coisas não deram certo na minha vida, eu decidi empreender na música, e a partir disso eu criei o meu primeiro projeto, chamado “Barulho Carioca”, que era percussão de samba com guitarra, baixo e cavaco. Claro que a gente fazia mais ou menos como se fosse um Monobloco e a partir disso eu vi oportunidade no pagode, comecei a cantar pagode, e em 5 de setembro de 2017 eu criei o projeto Luquinhas e tô aí até hoje.

Holofote: Seu primeiro single “Tudo Faz Sentido” foi lançado em 2019. O que mudou de lá pra cá?

Luquinhas: Meu primeiro single foi lançado em 2019, “Tudo Faz Sentido”, depois eu lancei mais um ainda em 2017, chamado “Se Eu Dissesse”, e cara, de lá pra cá, muita coisa mudou. Pra começar, eu quase não consigo ouvir aquelas músicas porque acho que eu mudei muito, musicalmente falando, porque eu vim estudando esses anos todos e tal e a minha vida na música, de fato, mudou muito de lá pra cá e tal. Eu fui chegando em mais lugares, alcançando novas conquistas. Hoje eu faço parte de um novo escritório, eu tenho pessoas trabalhando comigo além da minha equipe de rua, de música. Agora com meu novo audiovisual, com música nova, tocando na rádio, então praticamente tudo mudou de lá pra cá.

Holofote: O que você quis passar no álbum “Viaja No Pagode”?

Luquinhas: Cara, em “Viaja No Pagode” eu quis fazer a minha verdade, porque eu sou muito aquilo ali que eu passei através de música, o estilo de pagode que eu gosto de cantar, os artistas que eu gosto de ouvir e de cantar também; a temática, porque antes de eu começar na música eu fazia o curso de piloto de avião, era um sonho meu de criança. E aí acabou que eu não consegui terminar, então uma das maiores paixões da minha vida é viajar, aviação, então quis alguma coisa que conversasse com isso, não fosse só um tema aleatório. E o “Viaja No Pagode” traz isso. Ele conversa tanto com o Luquinhas quanto com o público, no formato de você viajar no pagode. Foi muito gratificante fazer esse projeto.

Holofote: “Meio Alcoolizado” foi lançada junto com o “Viaja No Pagode”. Queria que você falasse um pouco dessa música e da sensação de tocar aqui, na FM O Dia.

Luquinhas: A sensação de tocar na maior rádio do país é uma realização que eu nunca imaginei ter porque quando eu era mais novo eu não pensava em cantar, nunca achei que eu fosse ser cantor na minha vida. Eu sempre fui muito fã da FM O Dia, eu sempre escutei, pedi pra mandar alô, então é uma realização incrível, e eu gravei “Meio Alcoolizado” no audiovisual do “Viaja No Pagode”, e a gente decidiu lançar tudo junto porque era uma forma de atualizar o meu material digital, o Luquinhas pro mundo digital, eu sou muito rua, muito show, e eu tava sem nada pra galera que não é daqui, não é do Rio de Janeiro, que é hoje onde eu ainda toco muito. Conseguir me ver também, pra que todo mundo conseguisse me assistir, saber como era o meu pagode, entender quem era o Luquinhas e qual vibe o meu show traz.

Holofote: Como você se define musicalmente?

Luquinhas: Cara, hoje eu acho que eu me defino, falando do Lucas, eu sou muito mais maduro. Eu acho que eu sou um artista muito mais maduro hoje, em relação ao que eu era 5, 6 anos atrás, quando eu comecei meu projeto. E o Luquinhas, eu acho que é um pagodeiro apaixonado.

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