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Fim de ciclo: Marcelino encerra mandato com crise administrativa e dívida com Rio + Saneamento

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Rio das Ostras enfrenta uma das piores crises administrativas de sua história com o término da gestão de Marcelino da Farmácia (PV). Para exemplificar, vale dizer que a Prefeitura, acredite, acumula quase R$ 1 milhão em dívidas somente com a empresa Rio + Saneamento, responsável pelo fornecimento de água e esgoto no município.

Na prática, o calote de Marcelino coloca em risco o abastecimento de prédios públicos essenciais, como hospitais, unidades de pronto atendimento, postos de saúde e escolas. A qualquer momento, o corte no fornecimento pode agravar ainda mais a vulnerabilidade de moradores e servidores públicos do municipio.

E não foi por falta de dinheiro que o caos se instalou em Rio das Ostras. Ao longo dos últimos seis anos, a administração de Marcelino geriu uma receita histórica de R$ 7 bilhões. No entanto, ao invés de investir em sustentabilidade fiscal e serviços essenciais, a gestão ultrapassou os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), com a folha de pagamento atingindo 54,97% da receita corrente líquida ajustada, acima do teto de 54%.

Fim de ano sem celebração — e sem água

Além do cancelamento oficial da tradicional queima de fogos na virada do ano, a cidade agora enfrenta o risco de desabastecimento em serviços públicos. Com a dívida milionária com a Rio Mais Saneamento, o impacto pode prejudicar não só moradores e servidores, mas também o turismo, uma das principais atividades econômicas do município nesta época do ano.

Esperança no novo governo

A equipe de transição do prefeito eleito, Carlos Augusto (PL), já sinalizou que irá adotar medidas emergenciais para minimizar os danos herdados nos primeiros dias de janeiro. Entre as ações estão notificações ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas do Estado e aos órgãos de controle municipais. Caso necessário, a nova gestão promete acionar a Justiça para garantir a continuidade dos serviços básicos à população.

A população, indignada, faz um apelo à administração atual para que cumpra suas responsabilidades mínimas até o final do mandato. “Não podemos aceitar que escolas e hospitais fiquem sem água por falta de pagamento. Isso é um desrespeito com a cidade e seus moradores”, desabafou um cidadão.

Panorama da crise

• Déficit fiscal: A folha de pagamento ultrapassou os limites da LRF, e o município acumula dívidas milionárias.
• Impactos no turismo: Eventos tradicionais, como a queima de fogos, foram cancelados, afetando a economia local.
• Serviços essenciais comprometidos: Contratos fundamentais, como o fornecimento de água, estão em risco de interrupção.
• Ação do novo governo: A equipe de transição promete medidas judiciais e administrativas para garantir a retomada dos serviços públicos.

Rio das Ostras encerra o ciclo de Marcelino da Farmácia com uma marca de desgoverno e irresponsabilidade fiscal históricas. A cidade agora aguarda o início de uma nova gestão que promete restabelecer a ordem, retomar serviços essenciais e recuperar a confiança da população.